A
necessidade de ações voltadas à restauração e preservação dos recursos
naturais, principalmente os recursos hídricos, é crescente no Vale do Paraíba.
Esta é uma região bastante urbanizada e uma das mais desenvolvidas
economicamente do país.
A
mesma apresenta diversos problemas ambientais, destacando-se a poluição hídrica
dos rios e a atmosférica, pela emissão de gases de efeito estufa – GEE, devido
à concentração industrial no eixo em que se localiza. Como consequência
observa-se a degradação da cobertura natural de florestas, deterioração da
qualidade de vida dos habitantes nas áreas urbanas, relevante demanda por
energia elétrica, entre outros recursos naturais que sofrem efeitos diretos
causados pela intensa atividade entrópica. Impedir o aumento do processo de
degradação do meio ambiente e promover a reversão dessa tendência implica,
portanto, em adotar soluções economicamente viáveis e práticas agrícolas
compatíveis que permitam, aos produtores melhorarem a produtividade de suas
lavouras, obtendo, por consequência, melhores resultados financeiros e boa
qualidade de vida; paralelamente que sejam atividades laborais que preservem ou
recuperem remanescentes florestais e melhorem a condição dos recursos hídricos
disponíveis ao uso.
O Projeto “Recomposição Florestal como sustentabilidade
Hídrica” é
uma iniciativa de parceria entre a ONG Pátio das Artes e da Reserva da Biosfera
da Mata Atlântica – RBMA Posto Avançado de Roseira, a Faculdade de Roseira -
FARO e do mantenedor Centro de Estudos Ambientais do Vale do Paraíba – CEAVAP,
com o apoio da Prefeitura Municipal de Roseira. O Projeto tem como metas
promover a restauração florestal de áreas degradadas do bioma Mata Atlântica,
desenvolver competências e habilidades para Restauração de Áreas Degradadas e
Produção de Mudas e promover o fomento ao disciplinamento do uso do solo. Ao final do projeto, tem-se como meta a ser alcançada
ações práticas de restauração, a formação de uma floresta secundária em estágio
inicial de sucessão ecológica (com fisionomia e estrutura conforme Resolução
CONAMA nº 10, de 1º/10/1993), proporcionando o enriquecimento e ampliação das
áreas de Mata Atlântica, além do alcance de um ecossistema equilibrado,
associado ao resgate da biodiversidade de fauna e flora e a proteção de cursos
d’água e fontes hídricas importantes para a região. Atividades programadas: Com cronograma estabelecido para 36 meses,
estão programadas: Implantação de áreas de Restauração Florestal, em áreas de
nascentes e matas ciliares; e fomento ao
disciplinamento do uso do solo.
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